23 de abr. de 2010

PARTE TRÊS - TOAST OF THE TOWN - Capítulo 1 - Tommy


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PARTE TRÊS

>>TOAST OF THE TOWN<<

Capítulo 1

Tommy


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De uma fruta avermelhada que deixa um coração de um jovem garoto em chamas de desejo, as oportunidades educacionais oferecidas por uma mista turma de vôlei, e outras lembranças de um passado feliz.

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Caaaaaaaaaaaara. Porra, é. Finalmente. Quantos quartos será que Nikki conseguirá, cara? Porra. O cara tentou por a própria mãe na cadeia. Eu amo ele; nós estamos praticamente casados por vinte anos. Mas às vezes é uma junção estranha. Eu não sou assim. Eu sou um romântico sem esperança do caralho. Essa é uma parte de mim que muitas pessoas não sabem. Elas sabem tudo que tem para saber sobre outra parte de mim, mas não sabem nada a respeito do meu coração. Cara, isso é triste, mas é tudo bom. Tudo bom pra caralho.

Meu destino foi selado com minha primeira paixão com esta garotinha foda que morava na rua debaixo da minha em Covina. Eu costumava a perseguir por todo lugar. Eu a seguia por aí com a minha bicicleta e espionava em sua janela à noite como um pequeno espião. Tudo o que eu queria era beijá-la. Eu via meu pai e minha mãe se beijando, e parecia ser bem legal. Eu imaginei que estava pronto para experimentar isso.

Eu aprendi em minha vida que se você perseguir algo por tempo suficiente, logo isso começará perseguir você. Após um tempo, minha vizinha começou me seguir por todo lugar, e nós ficamos loucos um pelo outro. Uma hora, nós de alguma forma acabamos atrás de um monte de arbustos, numa área gramada sombreada que ninguém poderia ver. Os pequenos arbustos tinham pequenos e brilhantes grãos vermelhos nascendo deles. Eles eram da cor de seus lábios. Sem nada em pensamento, eu colhi um grão de um dos arbustos e segurei isso entre nossas bocas. Daí, nós envolvemos nossos lábios envolta do grão e beijamos pela primeira vez. Eu me senti super romântico e mágico: eu pensei que se nós beijássemos com esse pequeno grão vermelho entre nós, nós de alguma forma nos tornaríamos alguma outra coisa. Talvez ela se tornaria uma princesa e eu um cavaleiro que a levaria embora de Covina no meu cavalo branco. Nós galopearíamos para meu castelo com os vizinhos olhando, se perguntando quem seriam essa bela princesa e esse belo príncipe. E nós viveríamos felizes para sempre depois. Ao menos que alguém comesse ou destruísse o grão mágico. Se isso acontecesse, nós retornaríamos para Covina e seríamos apenas duas crianças ridículas novamente. Isso é como tudo sempre foi em minha vida: sempre há uma tempestade de emboscada distante, esperando para foder tudo de bom e perfeito.



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