31 de mai. de 2010

Capítulo 4




Capítulo 4

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A biografia de uma banda é distribuída pelo correio, com datas de nascimento, nomes, e países de origem intencionalmente criada com a esperança de aperfeiçoar uma perspectiva de sucesso, uma falta geral de familiaridade com a música, e a banda com membros muito novos para tocar em estabelecimentos que servem bebidas alcoólicas.

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Coffman & Coffman Produções

156 Mill Street

Grass Valley, CA 95945

LIBERAÇÃO: 22 de junho, 1981

Mötley Crüe é uma banda sensacional de hard rock comercial dos anos oitenta. Em apenas alguns meses, Mötley Crüe ganhou todos os recordes de comparecimento no Troubadour em Hollywood e liquidou o Country Club e o Whisky A Go-Go. Mötley Crüe é uma das muitas atrações do Roxy Theater sem uma grande equipe de apoio. Mötley Crüe logo lançará seu álbum de estréia na sua própria gravadora – Leathür Records. Eles fizeram um show extraordinário que animou, estimulou e mexeu com o público. Mötley Crüe é animador para assistir como é para ouvir. Mötley Crüe são quatro artistas talentosos fazendo o que eles fazem de melhor – músicas eternas.



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NIKKI SIXX, no baixo e no vocal, aos 22 anos causou uma eterna impressão em Hollywood com seu grupo antigo, London. Nikki é um compositor impressionante, influenciado pela Sweet e Cheap Trick, e essa é sua inspiração por trás de muitas músicas do Mötley Crüe.

MICK MARS, com 25 anos, talvez a melhor indicação de Newfoundland para a fama. A sua guitarra excepcional combina com a música rápida com boa presença de palco. Mick ajuda com os vocais, e sua habilidade de compor é uma perfeita combinação com Nikki. Junto eles criaram a maior parte do que é Mötley Crüe.

TOMMY LEE, 21 anos, na bateria, com muita energia. Quando Tommy pega uma baqueta, ninguém consegue ficar parado. Se ele está tocando baquetas, bateria, címbalos, gongos, sinos de vaca, ou blocos de madeira, a habilidade de Tommy e sua presença de palco são desiguais.

VINCE NEAL, loiro, 21 anos, vocalista e compositor, terá o coração vibrante das garotas. Vince comanda o palco e cada movimento seu é observado intensamente. Sua única qualificação e versatilidade foram influenciadas por John Lennon e Robin Zander. Ele é o pedaço que estava faltando para criar o Mötley Crüe.

Quando Nikki, Mick, Tommy e Vince se juntaram, a mágica foi instantânea e o Mötley Crüe nasceu.

O gênio criativo desses quatro artistas trouxe a nova música adiante que não será facilmente esquecida. Suas músicas e presença de palco são uma nova força no rock. Os temas das suas músicas envolvem o público em uma realidade musical do dia-a-dia, expressando alegrias e tragédias que a juventude de hoje em dia pode se identificar. Mötley Crüe é o que a juventude de dezoito anos estava esperando – a música para balançar, as palavras para falar, e o visual que esses heróis despertaram.

Mötley Crüe não é uma rebelião, mas uma revolução no rock. Um retorno da música louca dos Beatles feita para dos adolescentes de dezoito anos.


Para informações do livro e entrevistas, por favor, ligar para Coffman e Coffman Produções: (916) 273-9554.



25 de mai. de 2010

(continuação 5) Capítulo 3 - Vince

Um dos shows que Coffman conseguiu pra gente foi em um lugar chamado Tommyknocker, que tinha uma grande placa do lado de fora dizendo: “Noite de fantasia de Hollywood.” Nós entramos e vimos uma dúzia de cowboys com suas namoradas algemadas a eles. Todo mundo estava confuso: eles achavam que eles pareciam Hollywood e não tinham idéia de que planeta tínhamos vindo; nós pensávamos que parecíamos Hollywood e não tínhamos idéia de que planeta eles tinham vindo.

Nós tocamos “Stick to Your Guns” e “Live Wire,”, mas eles apenas nos encaravam, ainda confusos. Então nós decidimos falar a linguagem deles e tocar “Jailhouse Rock” e “Hound Dog,” que os deixaram loucos. Nós tocamos “Hound Dog” cinco vezes nessa noite, daí escapamos pela porta dos fundos antes de sermos mortos.

Naquela noite, alguém nos disse sobre uma festa na cidade. Nós fomos lá e estava


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cheia de garotas gostosas que nós nunca tínhamos visto antes. Depois de quinze minutos, Tommy me deu um cutucão e disse, “Essas não são garotas, cara.” Nós olhamos em volta e percebemos que estávamos rodeados de estranhos caipiras Drag Queens, que provavelmente estavam vestindo as roupas de suas esposas e namoradas. Eu perguntei para uma loira gigante perto de mim se ela tinha um pouco de cocaína, e ela me vendeu um saco por vinte dólares. Eu fui para o banheiro para cheirar e quase me matei. Era talco, e eu fiquei nervoso.

Quando a Drag Queen não quis devolver meu dinheiro, eu puxei sua peruca, o girei em círculos e bati na cara dele. Sangue vazava pelo seu batom, gotejando pelo seu queixo. De repente, uma dúzia de caipiras travestis começou bater em nós, se debatendo e nos chutando com seus saltos altos antes de nos jogarem na rua, uma despedaçada e sangrenta massa de lixo de Hollywood.

No outro dia, Coffman arranjou nossa primeira entrevista numa rádio. Nós aparecemos no estúdio com a boca inchada, machucados, e olhos roxos. E nós estávamos assustados pra caralho: nós nunca tínhamos feito uma entrevista numa rádio antes. Eles nos perguntaram de onde nós viemos, e nós olhamos um pro outro, chocados. Daí, Mick disse Marte.

Depois de vários pesadelos que Coffman chamava de treinamento, nós voltamos para Los Angeles, fazendo shows e colocando pôsteres em todos os postes telefônicos que nós víamos. Eles me deixaram com a Lovey, e em minutos eu estava na banheira injetando com ela enquanto ela tagarelava sobre como Allan Coffman ia nos vestir e como nós deveríamos deixá-la nos ajudar com o dinheiro do seu pai. Ela estava me fazendo perder a cabeça, especialmente a partir de quando eu comecei dormir com uma garota muito mais legal, fofa, e surfista que morava descendo a rua. Lovey e eu acabamos festejando até o amanhecer na casa de um cara que era herdeiro da U.S. Steel, mas estava morando em uma casa de um quarto nojento porque sua família tinha se desfeito dele.

Na próxima noite, eu continuei injetando com a Lovey quando cai na real que eu tinha um show no Country Club em dez minutos e eu estava preso. Eu não tinha carro ou qualquer outra forma de descer a colina que ela morava. Eu corri para fora e desci até eu achar arranjar uma carona. Eu cheguei ao clube quarenta e cinco minutos atrasado, ainda usando um roupão de banho. Os caras estavam estranhando. Eles estavam bravos que eu estava usando agulhas e aparecendo nos shows vestido como um velho. Eles me disseram que se eu injetasse mais uma vez, eu estaria fora da banda. Eles estavam tão nervosos e confiantes que era difícil morder minha língua alguns anos depois, quando Nikki e Tommy estavam usando agulhas.

A partir daquela noite, eu tava decidido fugir da Lovey. Eu estava preso na Gilligan’s Island, dependendo do dinheiro dela ou do carro dela se eu quisesse ir pra algum lugar – e sua droga se eu não tivesse. Algumas manhãs depois, enquanto Lovey estava dormindo, Tommy foi para a casa. Eu fiz uma trouxa com as minhas roupas com um lençol e coloquei na parte de trás do seu veículo. Eu não deixei um bilhete ou me preocupei em ligar pra ela depois. Ela passava no Tommy todos os dias depois disso, pensando que eu estaria lá. Mas eu consegui evitá-la por três dias. Daí, quando estávamos nos preparando para um show no Roxy, eu a vi sendo empurrada no meio do público e os seguranças falando pra ela ir embora.

Um pouco depois desse mês, eu me mudei para um apartamento de dois quartos na Clark Street (apenas cinqüenta passos do Whisky A Go-go), que Coffman tinha comprado pra manter Nikki, Tommy, e eu juntos perto dos clubes. Eu não vi Lovey de novo até quinze anos depois, no Roxy, quando eu estava fazendo um show solo. Depois do show, mais ou menos meia noite, ela foi ao backstage, carregando uma garotinha atrás dela que ela disse que era sua filha.

Apenas alguns meses depois, eu a vi nos jornais: Ela tinha sido pega sessenta vezes mexendo com tráfico de drogas. Eu às vezes me preocupo com a filha dela, e eu espero que ela não seja minha.


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24 de mai. de 2010

(continuação 4) Capítulo 3 - Vince

Um dos nossos grandes fãs era David Lee Roth. Um ano antes, quando Van Halen tocou na arena de Long Beach, eu estava no estacionamento contrabandeando camisetas do show. Agora, Roth estava expondo minha banda. Embora a gente soubesse que não era porque ele amava a música, mas porque ele gostava de pegar as garotas que iam nos ver, nós éramos elogiados. Nós éramos uma banda sem registro, coisa alguma: ele era um rockstar.

Depois do nosso primeiro show no Troubadour, David veio até mim, “Vince,” ele disse.

“Você sabe alguma coisa sobre música?”

“Sim, você faz shows e toca músicas,” eu respondi.

“Não,” ele disse. “Não é isso que se faz. Encontre-me amanhã no Canter’s Deli na Fairfax às 3 da tarde.”

No outro dia, ele apareceu na sua Mercedes-Benz com uma caveira pintada nela. Ele me fez sentar e começou um monólogo sobre rock: ele disse alguns idiotas que devíamos evitar, coisas feitas por engano, cláusulas para eliminar.

“Não vá a uma pequena empresa de divulgação,” ele disse enquanto mordia sua carne defumada. “Você tem que ter suas músicas no Tahiti. Se elas não estiverem no Tahiti, elas não estarão em lugar nenhum.”

E ele continuou: “Não contrate qualquer empresário. Não faça um acordo apenas por dinheiro. Você tem que observar para onde o dinheiro vai, e como ele volta.”

Tudo o que ele aprendeu nos setes anos passados ele compartilhou comigo com a bondade de seu coração alcoolizado. Eu não tinha idéia do que ele tava falando, porque eu não sabia sobre negócios. Eu provei isso no outro dia, quando eu virei e fiz um dos negócios mais estúpidos da minha careira. Eu assinei um contrato com dez mandamentos com um construtor que conhecia menos sobre a indústria do que eu.

Eu o encontrei depois do motorista e pegador de burritos do Mick, Stick, começar levar sua irmã para o ensaio, onde nós estávamos gravando nossas músicas que se tornariam nosso primeiro single “Stick to Your Guns” e “Toast of the Town.” Ela parecia totalmente como Stick, exceto que ela tinha apenas um dente e um estranho aparelho que parecia uma cobra enrolada em volta do seu cabelo. Ela era tão feia que até mesmo o Tommy não conseguiu dormir com ela. Seu marido era um misterioso, magrelo, dono da construtora com um cérebro do tamanho do Barney Fife, mas com um coração maior do que a teta de uma stripper. Seu nome era Alan Coffman, ele era de Grass Valley no norte da Califórnia, e por alguma razão ele queria entrar no rock. Ele parecia um rico louco, com os olhos sempre se movendo pelo cômodo como se ele tivesse esperando alguma coisa sair das sombras e atacá-lo. Quando ele ficava bêbado, ele começava procurar arbustos obsessivamente para ter certeza que nenhum de nós estava nos escondendo. Uns anos depois nós descobrimos que ele tinha servido como membro do parlamento no Vietnã.

Quando Stick o trouxe no ensaio, ele provavelmente nunca tinha visto uma banda de rock antes. E nós nunca tínhamos visto um empresário. Ele disse que queria investir na gente, e nos dar cinqüenta dólares – o primeiro dinheiro que teríamos como uma banda; nós assinamos um contrato com ele no ato. Assim que estabelecêssemos um padrão, nós poderíamos repetir por toda nossa carreira, dentro de minutos nós gastamos todo o dinheiro em um monte de cocaína e a cheiramos uma carreira que se estendia ao redor da mesa.

Coffman nos apoiou porque ele achou que seria barato. Uma banda punk deve ser barata. Mas nós não éramos: nós o fizemos comprar uma jaqueta de couro de cobra e calças pretas pro Tommy, uma nova jaqueta de couro pro Mick, e, pro Nikki, um par de botas de 600 dólares. A partir daí, se a gente quisesse alguma coisa com um preço que possuísse três dígitos, nós teríamos que roubar.

Coffman achava que ele teria que treinar a gente em Green Valley e nos deixar sermos nós mesmos no palco. Nós dormíamos no seu trailer de hóspedes e andávamos pela cidade, um paraíso caipira com apenas um destino: Main Street. Despistamos a natureza de merda do lugar, nós não estávamos acovardados de usar salto alto, spray de cabelo, unhas vermelhas, calças pinks, e maquiagem. Como de costume, nós íamos aos bares, víamos qual caminhoneiro corria mais, e pegávamos a namorada de qualquer pessoa. Na nossa primeira noite fora, um Hell Angel entrou no bar e parou em frente de um ciclista que tinha uma tatuagem de anjo no seu braço.

“Você não merece mais ser um Hell Angel,” ele disse calmamente. Depois, ele pegou seu canivete e arrancou a tatuagem do cara do lugar.

20 de mai. de 2010

(continuação 3) Capítulo 3 - Vince

Uma noite, eu e Nikki encontramos gêmeas loiras idênticas que estavam no comercial do chiclete Doublemint e fomos pra casa delas. Depois disso, nós continuamos sem saber quem era quem, então tínhamos que esperar elas virem falar oi toda noite no Rainbow, porque nós não queríamos ir, e pegar a garota errada.

Mesmo a gente achando que não conseguiríamos cocaína, a gente sempre acabava cheirando um monte. Nós achamos alguém que estava guardando isso na van do Tommy, que se tornou nosso lugar de festa. A cada noite depois de ir ao Rainbow, nós íamos para a Santa Monica Boulevard, onde todos os jovens roqueiros e atores que nunca tinham feito isso estavam se prostituindo. Nós estávamos juntando dinheiro suficiente para comprar um burrito de ovo do Noogles. Daí, arrancávamos nosso pinto e enfiávamos naquela carne quente para cobrir o cheiro de buceta, então nossas namoradas não saberiam que estávamos fodendo qualquer coisa estúpida ou bebendo o suficiente para entrar na van do Tommy.

Eu não sei o que pensar de Mick. Ele era louco. Ele sentava do outro lado de onde eu tava e ficava rabiscando um pedaço de papel. Então ele vinha e me entregava e tava escrito algo como, “Eu vou te matar.” Seu rosto estava todo sujo e não barbeado, e ele costumava morder o mamilo do Tommy toda hora. Tudo o que Tommy fazia era empurrá-lo pra longe e falar, “Para com isso, isso irrita.”

Durante seu trabalho na Starwood, Nikki de alguma forma conseguiu conversar com seu chefe a respeito de fazermos nossos primeiros shows lá: duas vezes na sexta e no sábado abrindo para a Y&T. E mesmo no palco, nós atuávamos mais como uma gangue do que como uma banda.

Mick estava nervoso porque ele nunca tinha corrido durante um show inteiro ensaiado antes. Nós nem sabíamos qual seria nosso set list até Nikki colar uma fita adesiva, e escrever à mão num pedaço de papel no chão do palco no último minuto. Durante nossa primeira música “Take Me to the Top,” as pessoas estavam berrando “vai se foder!” e arremessando-nos coisas. Daí, um idiota com uma camiseta do AC/DC, jogou uma merda que atingiu minha calça de couro branca. Sem pensar, eu saltei do meio do palco e imobilizei sua cabeça e comecei espancá-lo. Eu olhei para trás, e Nikki estava com o seu baixo Thurderbird sobre sua cabeça. Ele balançava-o como em um jogo de resistência, tacando-o e esmurrando-o na omoplata de um garoto. Se tivesse um sino na cabeça do garoto, o sino teria ido parar no teto.

Nós estávamos tão perdidos que não sabíamos quando uma música acabava e outra começava. Mas nós parecíamos bons e lutávamos melhor ainda. No fim do segundo set daquela noite, nós tínhamos convertido nossos inimigos em fãs. Eles disseram para os seus amigos, e cada vez mais pessoas vinham ver a gente na outra noite.

Quando a Y&T entrou parar fazer o segundo set deles no sábado, metade do lugar tinha ficado vazio. Na próxima vez que fizéssemos um show com a Y&T nós teríamos que ser os principais.

17 de mai. de 2010

(continuação 2) Capítulo 3 - Vince

Quando Mötley Crüe começou, era mais uma gangue do que uma banda. Nós ficávamos bêbados, usávamos um monte de cocaína, e andávamos por ai de salto alto, tropeçando em todos os lugares. A Sunset Strip era super depravada. Prostitutas de roupas grudadas e saltos agulhas andando por aí na rua, punks sentados em grupos na calçada, e grandes filas de new-wavers usando preto, vermelho e branco em grandes grupos fora de cada clube. Kim Fiwley andava por aí na Sunset, pegando garotas e colocando-as em bandas euquanto Rodney Bingenheimer andava todo metido nos clubes se intrometendo, sendo o prefeito de L.A., pegando ou dando uma folga para as bandas para ir a sua rádio. Todo final de semana, grandes gangues do norte de Hollywood, Sherman Oaks, e Sun Valley transbordavam no meio de tudo isso, deixando uma grande nuvem de spray de cabelo pela Sunset.

Quando não estávamos fazendo show, nós dávamos uma volta – no Whisky, no Roxy, e no Troubadour – pregando uns quatro pôsteres em cada parede e postes de luz. Se alguma outra banda tivesse colocado algum pôster na parede, nós tínhamos que ter quatro: era a regra do Nikki.

Eu tinha dezoito anos e era muito novo pra entrar em vários lugares, então eu usava a certidão de nascimento do Nikki, que tava escrito Frank Ferrana. Todos na entrada sabiam que eu era da Rock Candy, mas eles me deixavam entrar mesmo assim. Quando os clubes começavam a fechar, nós íamos para o Rainbow. O lugar era tipo um círculo, com os roqueiros mais legais e ricos pervertidos sentados nas mesas centrais. Garotos precisavam ter 21 anos para entrar, mas as garotas apenas 18. Os garotos sentavam no mesmo lugar de sempre e as garotas ficavam andando até serem chamadas para sentar em algum lugar vazio. Elas continuavam rodeando, como gaviões até você encher sua mesa com elas.

Mais tarde, todo mundo poderia aparecer lá: Rhandy Rhoads, o guitarrista do Ozzy Osbourne, poderiam estar passando um tempo do lado de uma árvore enquanto drogados tentavam fumar maconha e todo mundo tentava tirar proveito das garotas.

Logo, junto Robbin Crosby e Stephen Pearcy do Ratt (que estava tocando apenas covers do Judas Priest naquela época), nós começamos nos chamar de Os Gladiadores, e começamos a dar títulos um para os outros como Field Marshal e King.