7 de jun. de 2010

(continuação) Capítulo 5 - Nikki

Essa foi a melhor época da minha vida, mas também era a mais obscura. Eu estava com medo. Minha irritação tinha crescido como uma pedra enorme e qualquer um que tentasse me tirar do sério, eu socava na cara. Homem é como um rottweiler ou um tigre; ele é um lindo animal, mas se ele ficar de saco cheio e você ficar parado na frente dele, você será atacado, não importa quem você for.

Pelo menos, era esse tipo de homem que eu era. Uma noite, depois de andar por ai e beber o dia inteiro, Vince e eu chegamos mais cedo para um show no Whisky A Go-Go. Quando eu entrei, um escocês com um cabelo armado deu um sorrisinho, “Quem você pensa que é? Keith Richards ou Johnny Thunders?”

Eu não disse uma palavra. Eu agarrei seu rosto e comecei a socar do lado do bar, despedaçando vidros e cobrindo o balcão de sangue. O segurança do bar veio até mim e ao invés de me mandar pra fora, ele sorriu. “Legal, cara,” ele disse. “Nós te daremos bebidas de graça por isso. Você se importa se eu te chamar de Muhammad Ali, Sixx?”

Ele levou Vince e eu para o andar de cima, e nós continuamos dando uns goles no Jack Daniel’s. Mas enquanto eu estava sendo masturbado por uma garota no bar, Vince tinha caído fora. Eu o procurei pelo clube inteiro, e perguntei pra todo mundo se tinham o visto. Um pouco mais tarde daquela noite, quando eu tava indo embora, que eu fui achá-lo desmaiado dentro de um Ford Malibu azul, com seu pé preso do lado do carro como um carro mecânico. Eu levei Vince pra casa, onde achamos uma garota algemada na sua cama. Embora Tommy não estivesse em nenhum lugar que pudéssemos vê-lo, ela era uma de suas vitimas, a filha de uma atleta famosa. Eu a vi recentemente, trabalhando no navio pirata na Disney. Foi bom ver que ela ainda estava envolvida com algemas.

Vince desmaiou com garota algemada na sua cama. Quando ele acordou meia noite, ela tinha ido embora, Tommy estava de volta, e todos nós saímos de novo.


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